Este texto traz a
relação do filme colcha de retalhos e o texto de Elizeu Clementino de Souza O EU, O OUTRO E AS DIFERENÇAS
INDIVIDUAIS E CULTURAIS.
O filme traz relatos das histórias de
vida de algumas mulheres, experiências amorosas, elas contam essa experiência a
uma jovem que está com uma grande duvida em relação ao seu casamento, a partir dessas
histórias essa jovem toma a sua decisão. Quando Elizeu diz: “É na dinâmica da
vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais
e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o meio em que vivemos”.
Posso ver essa relação com o filme. Elizeu vem falar das experiências do dia-a-dia
para a construção do eu no ambiente escolar, pois é nesse ambiente que
dividimos aprendizagens, tendo contato com outras pessoas. Quando o educador
faz essa ligação ele colabora para a afirmação da identidade do sujeito. Segundo
Elizeu “A vivência escolar se entrecruza, no seu cotidiano, com valores
produzidos no coletivo e no âmbito social, na medida em que esses valores se
modificam de acordo com os condicionantes econômicos, políticos, institucionais,
culturais, físico-ambientais e ético-estéticos”, o filme traz essa convivência
entre vários tipos de sujeitos com várias experiências e culturas que acabam
contribuindo para a nossa história de vida.
“[...] um
professor tem uma história de vida, é um ator social, tem emoções, um corpo,
poderes, uma personalidade, uma cultura, ou mesmo culturas, e seus pensamentos e ações
carregam as marcas do contexto nos quais se inserem” (Tardif, 2000, p. 15)